domingo, 28 de junho de 2009

Semear a Leitura

Olá amigas cursistas!!!! Pesquisando artigos para nossos encontros, encontrei este que achei interessante para o nosso trabalho. Bom Gestar!!!!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

5º Encontro - Oficinas e Estilística - Coerência Textual

Foi com muita satisfação que começamos o nosso 5º encontro. Nossos cursistas estavam muito empolgados com os resultados de seus trabalhos com os alunos e com as oficinas muito produtivas.


Nossos cursistas apresentando os seus trabalhos

Tirando dúvidas e compartilhando idéias



A professora Ana Isabel ( E. M. José de Abreu ) falou sobre festas populares. A maioria dos alunos citou a Festa Junina, ela comentou sobre a origem da festa, mostrou também revistas com reportagens sobre festas de diferentes regiões e contou um "causo do boi". No 8ºe 9º ano, além das atividades anteriores, foi proposto aos alunos concluir um texo que falava sobre Festa Junina.

O professor Rodrigo ( E. M. Santa Sofia ) realizou um trabalho com todos os prefessores. O trabalho teve como tema o Rio de Janeiro. Eles utilizaram os textos "O bicho" e "Cidadezinha qualquer", tranformando os textos verbais em não verbais. No 8º e 9º ano foi trabalho uma paródia com o texto "Canção do Exílio". Realizaram um concurso de paródias, com votação entre os alunos, e foi muito interessante que o professor solicitou que os alunos usassem um pseudônimo para a votação.


TP - 4 - Unidades 15 e 16

I - A importância para o caso específico de leitura.
II - Formulação de perguntas adequadas.
III - Privilegiar procedimento que possibilitem ao leitor chegar à estrutura do texto.

I – A importância para o caso específico de leitura

A leitura em nosso país ainda não é vista como uma prática social importante. Vários fatores interferem negativamente nesse processo. Podemos apontar como fatores:
a) O lugar cada vez menor que a leitura tem no cotidiano do brasileiro;
b) A pobreza no seu ambiente de letramento;

"Quando o Brasil foi descoberto, eram os índios seus moradores.
Eles não eram civilizados e tinham medo dos brancos. Os portugueses procuravam agradar aos índios e aos poucos eles foram se chegando junto a eles." (2ª série).
(livro Oficina de leitura, pag. 44)
Angela Kleiman

c) A própria formação precária de um grande número de professores.

d) A influência da família na mediação e formação de leitores.



e) O que afasta o aluno da leitura?






Temos que reconhecer que aquela atividade de decifração de palavras em sala de aula, nada tem haver com atividade prazerosa a que chamamos de leitura. (TP página: 147).










Agora, vamos nos reportar a nossa infância, vamos recordar as nossas primeiras atividades de leitura.




•Cópias maçantes até a mão doer;

•As palavras usadas não faziam parte da nossa realidade.

(doi o dedo do Dudu/ Vovô fuma cacimbo)

•A procura cansativa, até os olhos arderem, das palavras

com dígrafos, encontros consonatais...

•A corrida desesperada par achar palavras com g/j, x/ch...


Veja o que foi construído














II - Formulação de perguntas.

O Professor deve mediar perguntas em torno do texto com outros textos ou manifestações artísticas (intertextualidade), valorizar os conhecimentos prévios dos alunos. Mas pode ocorrer que a turma tenha poucos conhecimentos a serem acionados. Nesse caso, podemos fazer o percurso inverso: peça aos alunos que procurem outros textos ou comunicações que se relacionem com o que foi dito.

“Sabe-se que pelas pesquisas recentes, que é durante a interação que o leitor mais inexperiente compreende o texto: Não é durante a leitura silenciosa e nem durante a leitura em voz alta, mas durante a conversa sobre os aspectos relevantes dos textos”.
(Ângela Kleiman)

III - Privilegiar Procedimentos que possibilitem ao leitor chegar a estrutura do texto.

• Uma leitura cuidadosa do texto implica a compreensão do que está escrito “na linha” e “ entrelinha”.
• Possibilitar ao aluno fazer inferências a respeito.
• Levar o aluno a descobrir a função comunicativa do texto.
• Observar a coesão, coerência.
• Relacionar marcas do texto.
• Extrair de um texto informações julgadas essenciais.
• Focar as diversas maneiras de relatar a fala: discurso direto e indireto.

Elaborando atividades em que sejam acionadas essas estratégias de compreensão e de interpretação (relacionados às relações extralinguísticas) representará a possibilidade de proporcionarmos meios de amadurecimento e autonomia para o leitor em formação – o que deve ser prioridade da nossa prática pedagógica.

E construiremos um país de ...





sábado, 13 de junho de 2009

4 º Encontro - Oficinas e A produção textual - Crenças, Teorias e Fazeres

Apresentação da 3ª Oficina

Trabalho feito pela profª Sandra ( E. M. Olavo Bilac )

Comentário da professora:
" O trabalho despertou a curiosidade dos alunos pois, conheceram textos diferentes daqueles usados nomalmente. Foi analisado a estrutura de cada manual, destacando as características e o uso do verbo. Na 2ª parte, os alunos respoderam questões expressando o seu entendimento após a teoria. Cada aluno fez o seu texto instrucional: Regra do jogo, o bolo inventado."
O trabalho foi feito em etapas:
1º teoria
2º verbalizar
3º criar um novo texto.
A professora relatou que uma aluna que gostava de jogo contruiu a redação "Regra do jogo".


TP4 - A produção textual...

Na apresentação do TP4, foi elaborado um Power Point sobre intertextualidade e foram usados
alguns slides, como exemplo este do Chico Bento.


A intertextualidade é uma forma de diálogo entre textos, que pode se dar de forma mais implícita ou mais explícita e em diversos gêneros textuais.O intertexto serve para ilustrar a importância do conhecimento de mundo e como este interfere no nível de compreensão do texto. Ao relacionar um texto com outro, o leitor entenderá que a intertextualidade é uma das estratégias utilizadas para a construção dos mesmos.


Foi pedido aos professores que fizessem o Avançando na prática e Lição de casa, assim como suas oficinas.


TP4 - Tema Transversal - Diversidade Cultural - Letramento


I - Surgimento do termo Letramento
II - Alfabetização e Letramento. Qual a diferença?
III - O que é Letramento?
IV - O papel do educador no Letramento

I – O termo Letramento - surgiu na década de 80 do termo inglês literacy por Mary Kato que designava as habilidades de ler e escrever além dos processos linguísticos.


II – Alfabetização X Letramento - atualmente o ensino passa por um momento complicado, pois a criança em sua maioria é alfabetizada, mas não letrada.

Alfabetizado - É um atributo daquele que lê e escreve.
Letrado - É saber fazer o uso do ler e do escrever, saber responder as exigências de leitura e escrita que a sociedade faz.


III – O que é Letramento?

É o modo com que a escrita se apresenta em nossa sociedade, seus usos e as suas funções nas diferentes situações comunicativas.(Mary Kato)
Focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade. (Tfouni)
É o estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva exerce as práticas sociais que usam a escrita (Magda Soares)

IV – O Papel do Educador no letramento

Para o educador se tornar um “Professor – Letrador” necessário se faz que, primeiramente, ele obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e sobretudo, a sua aplicação. Destacamos alguns passos fundamentais do desempenho do papel do “Professor – Letrador”.

1)Investigar as práticas sociais que fazem parte do cotidiano do aluno, adequando-as à sala de aula e aos conteúdos a serem trabalhados;

2) Planejar suas ações visando ensinar para que serve a linguagem escrita e como o aluno poderá utilizá-la;

3) Desenvolver no aluno, através da leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros de textos, habilidades de leitura e escrita que funcionem dentro da sociedade;

4)Incentivar o aluno a praticar socialmente a leitura e a escrita, de forma criativa, descobridora, crítica, autônoma e ativa, já que a linguagem é interação e, como tal, requer a participação transformadora dos sujeitos sociais que a utilizam;
5)Recognição, por parte do professor, implicando assim o reconhecimento daquilo que o educando já possui de conhecimento empírico, e respeitar, acima de tudo, esse conhecimento;
6) Não ser julgativo, mas desenvolver uma metodologia avaliativa com certa sensibilidade, atentando-se para a pluralidade de vozes, a variedade de discursos e linguagens diferentes;

7) Avaliar de forma individual, levando em consideração as peculiaridades de cada indivíduo;

8) Trabalhar a percepção de seu próprio valor e promover a auto-estima e a alegria de conviver e cooperar;

9) Ativar mais do que o intelecto em um ambiente de aprendizagem, ser professor-aprendiz tanto quanto os seus educandos;

10) Reconhecer a importância do letramento, e abandonar os métodos de aprendizado repetitivo, baseados na descontextualização.

domingo, 7 de junho de 2009

3º Encontro - Oficinas e Leitura, escrita e cultura

2ª Oficina
Comentário profª Jorgeane - E.M. João Leôncio
" Foi uma atividade extraclasse muito positiva, pois nos trouxe motivação para observarmos os vários gêneros onde os alunos puderam trocar informações diante da visão de mundo de cada um. Esta prática pedagógica foi muito proveitosa, pois precisamos trabalhar com estes gêneros para que nossos alunos melhorem não só o conhecimento, mas como também, a prática de reconhecer, classificar e desenvolver mais os gêneros textuais."

Alunos da profª Jorgeane
E.M. João Leôncio

Também foram apresentadas oficinas dos professores: Maria Lúcia, Rodrigo da Silva, Cristina da Piedade, Letícia Campos, Marilene de Souza e outros.

Ao término da apresentação das oficinas, fizemos uma revisão das Tipologias Textuais, a profª Lana Cristina leu e interpretou o texto "Dona Rina", publicado no livro SER PROFESSOR HOJE. Onde os cursistas puderam fazer uma reflexão sobre o assunto. Em seguida, foi feita uma oficina com os professores , o tema foi, Domínios Sociais de Comunicação - Aspectos Tipológicos.
Para o próximo encontro foi pedido o Avançado na prática e Lição de casa para a 3ª Oficina.

sábado, 6 de junho de 2009

Resenha

Resenha: Do mundo da leitura para a leitura do mundo
Autora: Marisa Lajolo
Editora Ática
O livro faz uma reflexão sobre a leitura na escola dentro da nossa realidade cultural. Em sua primeira parte “No mundo da leitura”, tem como tópicos, os livros didáticos, a literatura infantil e juvenil e as práticas escolares de leitura, assim como também a formação e o preparo dos professores. Com exemplos concretos, a autora faz análises e questionamentos de valores e funções atribuídas à literatura infanto juvenil na escola. No entanto, tais questionamentos não procuram fechar portas e sim abrí-las, repropondo soluções e práticas.
A segunda parte “Leituras do Mundo” analisa textos literários como Miss Dolar, de Machado de Assis e D. Quixote das crianças, de Monteiro Lobato, trazendo exemplos sobre questões discutidas na primeira parte do livro. Pôr fim, faz uma análise do universo cultural brasileiro, sendo claro e descontraído, com um texto que convence e conquista.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

2º Encontro - Oficinas e Tipos Textuais

Nosso encontro começou com a apresentação das oficinas elaboradas pelos professores. Foi muito gratificante ouvir os relatos apresentados por eles, onde falaram do entrosamento e da participação dos alunos com a nova forma de abordagem das atividades propostas

Tema: TRABALHO
Desenho de Girson (6º ano)
aluno da profª Eliana ( E.E.M. Bananal )

Redação dos alunos da profª Kelly ( E. M. José Maria de Brito )


2° Encontro - Apresentação das oficinas ( Oficina 5 )

Perguntas feitas aos cursistas.

1- Como planejou a atividade?
2- Que dificuldades teóricas encontrou?
3- Que dificuldades teve na aplicação... ( pag. 191 )

Apresentação Unidades 11 e 12

Tipologia Textual

Apresentação em Power Point

Narrativo ( pag. 98 e 105 )
Descritivo
Injuntivo ( ou instrucional ) ( pag. 110 )
Preditivo
Dissertativo ( pag. 116 )

Avançando na prática
Apresentado por Lana Cristina - páginas 109, 115, 124, 150, 162, 172
Para a próxima aula – lição de casa 2 pag.187 + Oficina 6 pag. 194

quinta-feira, 4 de junho de 2009

1º Encontro - Gêneros Textuais

Nosso encontro começou bem animado; após as boas vindas, os cursistas puderam rever o vídeo “ O saber e o Sabor “, conforme foi solicitado por eles na abertura do Projeto no dia 16/04. Fizemos uma breve orientação de alguns pontos do projeto que não ficaram bem esclarecidos na abertura. Logo após, começamos a falar da proposta do TP3. Fizemos uma reflexão sobre “gêneros textuais” e concluímos que são textos materializados encontrados no nosso dia-a-dia e que apresentam características sociocomunicativas definidas por seu estilo assim como: diário pessoal, blog, Orkut, lista de compras, horóscopo ... Em seguida, falamos que o tema das 4 unidades era o trabalho e assim começamos a desenvolver com os cursistas a leitura dos textos e as atividades do “Avançando na prática”. Como orientação para nossa 1ª Oficina, ouvimos a música Bom dia ( Gilberto Gil & Milton Nascimento ), onde os professores fizeram seus comentários e foram orientados em como produzir suas oficinas com seus alunos em sala de aula.

Grupo de professores desenvolvendo suas oficinas.
Material sendo entregue aos professores.
Os professores assitindo ao vídeo.

Cronograma dos Encontros

1º Encontro - dia 27/04 - TP3 ( Unidades 9 e 10 ) - Gêneros Textuais
2º Encontro - dia 11/05 - TP3 ( 1ª oficina - Unidades 11 e 12 ) Tipos Textuais
3º Encontro - dia 25/05 - TP4 ( 2ª oficina - Unidades 13 e 14 ) - Leitura, escrita e cultura
4º Encontro - dia 08/06 - TP4 ( 3ª oficina - Unidades 15 e 16 ) A produção textual - Crenças, teorias e fazeres
5º Encontro - dia 22/06 - TP5 ( 4ª oficina - Unidades 17 e 18 ) Estilística - Coerência Textual
6º Encontro - dia 06/07 - TP5 ( 5ª oficina - Unidades 19 e 20 ) Coesão Textual - Relações lógicas no texto

Contamos com a participação de 56 cursistas.