segunda-feira, 22 de junho de 2009

5º Encontro - Oficinas e Estilística - Coerência Textual

Foi com muita satisfação que começamos o nosso 5º encontro. Nossos cursistas estavam muito empolgados com os resultados de seus trabalhos com os alunos e com as oficinas muito produtivas.


Nossos cursistas apresentando os seus trabalhos

Tirando dúvidas e compartilhando idéias



A professora Ana Isabel ( E. M. José de Abreu ) falou sobre festas populares. A maioria dos alunos citou a Festa Junina, ela comentou sobre a origem da festa, mostrou também revistas com reportagens sobre festas de diferentes regiões e contou um "causo do boi". No 8ºe 9º ano, além das atividades anteriores, foi proposto aos alunos concluir um texo que falava sobre Festa Junina.

O professor Rodrigo ( E. M. Santa Sofia ) realizou um trabalho com todos os prefessores. O trabalho teve como tema o Rio de Janeiro. Eles utilizaram os textos "O bicho" e "Cidadezinha qualquer", tranformando os textos verbais em não verbais. No 8º e 9º ano foi trabalho uma paródia com o texto "Canção do Exílio". Realizaram um concurso de paródias, com votação entre os alunos, e foi muito interessante que o professor solicitou que os alunos usassem um pseudônimo para a votação.


TP - 4 - Unidades 15 e 16

I - A importância para o caso específico de leitura.
II - Formulação de perguntas adequadas.
III - Privilegiar procedimento que possibilitem ao leitor chegar à estrutura do texto.

I – A importância para o caso específico de leitura

A leitura em nosso país ainda não é vista como uma prática social importante. Vários fatores interferem negativamente nesse processo. Podemos apontar como fatores:
a) O lugar cada vez menor que a leitura tem no cotidiano do brasileiro;
b) A pobreza no seu ambiente de letramento;

"Quando o Brasil foi descoberto, eram os índios seus moradores.
Eles não eram civilizados e tinham medo dos brancos. Os portugueses procuravam agradar aos índios e aos poucos eles foram se chegando junto a eles." (2ª série).
(livro Oficina de leitura, pag. 44)
Angela Kleiman

c) A própria formação precária de um grande número de professores.

d) A influência da família na mediação e formação de leitores.



e) O que afasta o aluno da leitura?






Temos que reconhecer que aquela atividade de decifração de palavras em sala de aula, nada tem haver com atividade prazerosa a que chamamos de leitura. (TP página: 147).










Agora, vamos nos reportar a nossa infância, vamos recordar as nossas primeiras atividades de leitura.




•Cópias maçantes até a mão doer;

•As palavras usadas não faziam parte da nossa realidade.

(doi o dedo do Dudu/ Vovô fuma cacimbo)

•A procura cansativa, até os olhos arderem, das palavras

com dígrafos, encontros consonatais...

•A corrida desesperada par achar palavras com g/j, x/ch...


Veja o que foi construído














II - Formulação de perguntas.

O Professor deve mediar perguntas em torno do texto com outros textos ou manifestações artísticas (intertextualidade), valorizar os conhecimentos prévios dos alunos. Mas pode ocorrer que a turma tenha poucos conhecimentos a serem acionados. Nesse caso, podemos fazer o percurso inverso: peça aos alunos que procurem outros textos ou comunicações que se relacionem com o que foi dito.

“Sabe-se que pelas pesquisas recentes, que é durante a interação que o leitor mais inexperiente compreende o texto: Não é durante a leitura silenciosa e nem durante a leitura em voz alta, mas durante a conversa sobre os aspectos relevantes dos textos”.
(Ângela Kleiman)

III - Privilegiar Procedimentos que possibilitem ao leitor chegar a estrutura do texto.

• Uma leitura cuidadosa do texto implica a compreensão do que está escrito “na linha” e “ entrelinha”.
• Possibilitar ao aluno fazer inferências a respeito.
• Levar o aluno a descobrir a função comunicativa do texto.
• Observar a coesão, coerência.
• Relacionar marcas do texto.
• Extrair de um texto informações julgadas essenciais.
• Focar as diversas maneiras de relatar a fala: discurso direto e indireto.

Elaborando atividades em que sejam acionadas essas estratégias de compreensão e de interpretação (relacionados às relações extralinguísticas) representará a possibilidade de proporcionarmos meios de amadurecimento e autonomia para o leitor em formação – o que deve ser prioridade da nossa prática pedagógica.

E construiremos um país de ...





Um comentário:

  1. Maria Alice, estou muito preocupada! Não consigo imaginar minha vida sem esse curso. Está passando tão rápido, o primeiro semestre já está terminando e o segundo já vem... Prometa que fará outros cursos tão bom como esse e estará conosco nos ensinando. bjsss

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